sexta-feira, 16 de outubro de 2009


Alguns pensam que Jesus pegou muito pesado com os casados quando declarou que “qualquer que olhar para uma mulher desejando-a, já cometeu adultério” (Mt5:28). Eu não concordo.

O grande problema é que Jesus sabia do perigo do fenômeno chamado “amante Frankenstein”. Vou tentar explicar melhor.

Não tem como um relacionamento estar “nas oitavas maravilhas” o tempo todo e é quando o nosso relacionamento está em baixa que o perigo do fenômeno aparece.

Vamos usar o exemplo de um homem que está passando por uma fase mais difícil no casamento: depois de um dia estressado ele sai para dar uma volta e percebe uma menina que ao passar troca um olhar e um sorriso provocante com ele, ele registra esse momento em seu coração, pois está frágil e acredita que não tem nada demais, afinal, foi apenas um sorrisinho.

No outro dia, a secretária do seu chefe veio com um vestidinho muito provocante, e ela para pra perguntar algo que ele já nem se lembra, pois não conseguiu tirar os olhos do vestido. Ele registra o vestido em sua mente, que por sinal era muito bonito mesmo.

O problema é que três dias depois, ao abrir a sua caixa de e-mail, viu que recebeu um Spam com a propaganda da Playboy daquele mês, ele nem clicou na foto, pois sabe que pode ser vírus, mas ficou encantado com os seios maravilhosos daquela atriz. E assim foi, dia após dia, com pequenas olhadas e inocentes registros montando uma mulher “perfeita” em sua mente. O que ele não sabe, ou não quer saber, é que esta mulher vai ganhar vida e se chamará mulher Frankenstein.

Quem nunca ouviu, pelo menos de forma rápida, a história do monstro Frankenstein, a história de um cientista chamado Victor que, insatisfeito com sua vida, constrói uma criatura com partes humanas e dá vida a ela. A criatura que foi denominada com o sobrenome do seu criador, Frankenstein, com o tempo percebe que era diferente de todos os homens e não tinha uma parceira à altura. O monstro exige que seu criador, Victor, crie uma companheira para ele, e quando Victor se recusa a fazer tal coisa o monstro o ameaça e o persegue até matá-lo.

É isso que acontece quando o amante ou a amante Frankenstein ganha vida, a pessoa que está do teu lado, às vezes durante anos, e que tem feito de tudo por você, não tem mais valor. Não é como a mulher perfeita de nossas mentes a mulher Frankenstein. E esse monstro que agora ganhou vida te perturba e se mistura com você, cobra para si um par perfeito.

É quando você tenta fugir e é tarde demais. O monstro vai atrás de você até matar seu casamento com uma outra mulher qualquer, que não chegava aos pés da sua, mas que você, na escuridão de sua mente, a incorporou a sua amante chamada Frankenstein.

Sei que este artigo acabou em uma tragédia, assim como a história de Frankenstein também. Por isso é que Jesus já avisa que o adultério está no coração e que tudo começa com um simples olhar.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A lista que salvou meu casamento

O dia finalmente chegou. Eu insisti o quanto pude para manter meu casamento. Assim que Fábio, meu marido, saiu para o trabalho, fiz uma única mala para mim e meu filho de 14 meses e abandonei nosso lar. Este era o único ano em nosso casamento que vivíamos na mesma cidade que meus pais. Obviamente, a conveniência de poder correr para os braços de papai e mamãe tornou a decisão de deixar Fábio mais fácil.

Foi com um rosto enraivecido e molhado de lágrimas que entrei na cozinha de minha mãe. Ela pegou o bebê enquanto eu, entre soluços, fazia minha declaração de independência. Depois de lavar o rosto e tomar um copo de coca, mamãe me disse que papai e ela me ajudariam. Era reconfortante saber que eles estariam ali para me apoiar.

– Mas, antes que deixe Fábio definitivamente – ela disse –, tenho uma tarefa para você.

Minha mãe colocou o bebê adormecido na cama e, pegando uma folha de papel e uma caneta, traçou uma linha vertical dividindo a folha ao meio. Ela me explicou que eu deveria escrever na coluna da esquerda uma lista de todas as coisas que Fábio havia feito e que tornavam impossível a convivência com ele. Conforme observava a linha divisória, imaginei então, que ela me pediria para relacionar as boas qualidades de Fábio na coluna da direita. “Vai ser fácil”, pensei. Imediatamente a caneta começou a deslizar sobre o papel, e rapidamente cheguei ao final do lado esquerdo. Para começar, Fábio nunca juntava as roupas que ele deixava pelo chão, sempre deixava a toalha molhada na cama. Nunca me avisava quando ia sair. Dormia durante os cultos. Tinha hábitos deselegantes e embaraçosos, como por exemplo, assoar o nariz ou arrotar à mesa. Nunca me comprava bons presentes. Recusava-se a combinar as roupas, era rigoroso com gastos e não me ajudava com as tarefas domésticas. Também não gostava de conversar comigo. Deixou de ser romântico. A lista continuava até encher toda a folha.

Certamente eu tinha evidências mais do que suficientes para provar que nenhuma mulher seria capaz de viver com este homem.

Declarei pretensiosamente, logo que terminei:

– Agora sei que você vai me pedir para escrever as boas qualidades de Fábio do lado direito.

– Não – ela respondeu. – Eu já conheço as qualidades de Fábio. Em vez disso, gostaria que, para cada item do lado esquerdo, escrevesse qual foi a sua reação e o que você fez.

Bem, isto já seria mais difícil. Eu já havia pensado nas poucas qualidades de Fábio que poderia mencionar. Porém, em nenhum momento considerei pensar sobre mim mesma. Eu tinha certeza que mamãe não me permitiria deixar a tarefa incompleta. Então, comecei a escrever a segunda coluna.

Em resposta às atitudes dele eu fazia cara feia, chorava e sentia raiva. Eu me envergonhava de sua companhia. Eu me comportava como uma “mártir”. Desejava ter me casado com outra pessoa. Dava-lhe o “tratamento silencioso”. Acreditava que era boa demais para ele. O meu lado da lista parecia não ter fim.

Quando cheguei ao final da página, mamãe pegou o papel da minha mão e foi até a gaveta do armário. Ela pegou uma tesoura e cortou-o ao meio no sentido da linha vertical que havia traçado. Pegou a coluna da esquerda, amassou-a e a jogou no lixo; e voltando-se em minha direção me entregou o lado direito.

– Ana, leve esta lista de volta para casa com você –, ela me disse. – Passe o restante do dia refletindo sobre ela. Ore sobre isso. Cuidarei do bebê até o anoitecer. Se fizer o que estou lhe pedindo, e depois se você sinceramente ainda quiser se separar de Fábio, seu pai e eu estaremos aqui para lhe ajudar.

Encarando os fatos

Deixando a bagagem e meu filho na casa dos meus pais, dirigi de volta para casa. Assim que sentei no sofá com aquele pedaço de papel na mão, não pude acreditar no que estava vendo. Mesmo sem uma análise adequada dos hábitos irritantes de meu marido, a minha lista parecia simplesmente horrível.

O que eu podia ver era um verdadeiro recorde de comportamentos mesquinhos, atitudes vergonhosas e reações destrutivas. Gastei as horas que se seguiram pedindo a Deus que me perdoasse. Pedi a Deus força, orientação e sabedoria para as mudanças que agora eu sabia que teriam que ocorrer em mim. à medida que continuava orando, percebi a maneira ridícula com que estava me comportando. Eu me lembrava vagamente das transgressões que tinha escrito para Fábio. Era uma lista completamente absurda. Não havia nada de tão horrível ou imoral nela. Na verdade, eu havia sido abençoada com um bom homem – não um homem perfeito, mas um bom homem.

Meus pensamentos recuaram até cinco anos atrás. Eu havia feito um voto a Fábio. Eu o amaria e o honraria na saúde ou na doença. Estaria com ele para o melhor e para o pior. Eu havia dito essas palavras na presença de Deus, da minha família e dos nossos amigos. E hoje, pela manhã, estava pronta para abandoná-lo por causa de aborrecimentos triviais.

Neste momento peguei o carro e voltei à casa de meus pais. Eu estava maravilhada de como me sentia tão diferente de quando havia chegado da primeira vez, de manhã, para encontrar minha mãe. Agora me encontrava em paz; sentia-me agradecida e aliviada.
Quando peguei meu filho de volta, senti-me alarmada ao pensar em como estava prestes a fazer uma mudança tão drástica em minha vida. Meu egoísmo quase custara a essa criança a oportunidade de conviver todos os dias com um pai maravilhoso. Agradeci a minha mãe, e rapidamente saí porta afora, de volta para minha casa. No horário em que Fábio costumava chegar do trabalho, eu já havia desfeito a mala e esperava por ele.

Um novo olhar

Eu adoraria poder dizer que Fábio mudou. Mas isso não aconteceu. Ele ainda faz as mesmas coisas que “me aborrecem, me envergonham e me deixam a ponto de explodir”.

Na verdade, a mudança aconteceu comigo. Daquele dia em diante, me tornei responsável não apenas por minhas ações em nosso casamento, mas também por minhas reações.

Ainda me recordo de um item da lista: Fábio dormia durante os cultos. O momento em que ele começava a cochilar sempre marcava o fim do meu período de adoração.
Eu acreditava que ele, de propósito, não tinha o menor interesse na mensagem – e meu pai era o pregador! Eu não me importava com o fato de Fábio não ser capaz de permanecer acordado a qualquer hora por longos períodos. O tempo que ele gastava cabeceando de tanto sono eu gastava bufando de raiva. Sentia-me envergonhada no meio da congregação. Era uma grande humilhação. Tentava imaginar por qual razão eu havia casado com esse homem. Certamente ele não merecia uma esposa tão boa quanto eu!

Somente agora podia enxergar claramente como eu era. Meu orgulho estava atrapalhando uma parte muito importante da minha vida: a minha adoração. Agora, quando Fábio cochilava na igreja, eu gastava esse momento em oração e agradecimento. Desviava os meus olhos dele dormindo e de mim mesma, para concentrar o meu olhar apenas em Deus. Em vez de deixar a igreja furiosa, passei a sair cheia de alegria.
Não demorou muito até que Fábio percebesse a diferença. Ele comentou durante um almoço de domingo: “Você parece estar gostando mais dos cultos ultimamente. Eu já estava começando a pensar que você não gostava do pregador.” Meu instinto imediato seria contar-lhe como ele havia arruinado tantos cultos que assisti. Mas, ao contrário, aceitei seu comentário sem erguer minhas defesas.

Refazendo a lista

Tenho refeito essa lista muitas vezes ao longo dos anos. Continuo pedindo perdão a Deus pelo meu comportamento patético e sabedoria para vivenciar o meu casamento.
Quinze anos depois desta experiência, Fábio, aos 49 anos, foi diagnosticado como portador do Mal de Alzheimer. Ele teve que abrir mão de seu trabalho como professor, e assumi o sustento da família, o que nos levou a dias de muitas tentativas e noites de muita preocupação. Observá-lo lutando para manter suas habilidades básicas diárias tem sido uma grande inspiração tanto para mim quanto para nossos filhos. Precisamos depender de nossa fé para crer que Deus está no controle – especialmente quando sentimos não ter controle algum da situação. Temos procurado na Bíblia as respostas para estas questões difíceis de entender. Gastamos nosso tempo com emoções que vão desde a raiva até a tristeza. Perguntamos-nos, “Por quê?”. Nesses momentos, clamamos a Deus e pedimos que nos dê a paz que excede a todo entendimento.

Lamentavelmente, existem dias em que minha paciência está quase esgotada mesmo sabendo que Fábio não pode evitar certas coisas que me irritam. Então, percebo a minha responsabilidade em reagir com o amor que Deus tem me mostrado. Clamo a Deus e peço que ele ame Fábio através de mim – porque sei que não sou capaz de amar Fábio da maneira que Deus o ama.

Agradeci a Deus muitas vezes por ter uma mãe que foi minha mentora espiritual. Embora tenha certeza de que se sentiu tentada a fazê-lo, naquele dia mamãe não me passou um sermão ou me deu sua opinião sobre o meu comportamento. O que ela fez foi conduzir-me a descobrir a verdade que salvou o meu mais precioso bem: meu casamento. Se não tivesse aprendido a reagir como uma esposa cristã aos pequenos problemas de Fábio, eu jamais seria capaz de reagir de maneira adequada aos grandes problemas que hoje enfrentamos.

Ao chegar em casa outro dia, meu filho me perguntou o seguinte:

– Mãe, o que vamos fazer quando papai não se lembrar mais de nós?
– Bom, nós vamos nos lembrar de quem ele é. Lembraremos-nos do pai e do marido que ele foi. Vamos nos lembrar de tudo que ele nos ensinou e da maneira maravilhosa com que ele nos amava. – Respondi.

Depois que meu filho saiu da sala, fiquei pensando neste homem que amou sua família e o seu Deus. Sorri comigo mesma: muitas das minhas lembranças mais vívidas eram daqueles pequenos hábitos irritantes que me levaram a fazer uma lista de defeitos anos atrás.

Becky Zerbe é a autora de Laughing with My Finger in the Dam e está casada com Bill há 29 anos.


segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Deus esculpiu os órgãos genitais com as próprias mãos


É lógico que você ficou assustado com o título desse artigo, não era para ser diferente, você é um brasileiro que cresceu com toda cultura e tradição católica latino americana onde os órgãos sexuais são as partes sujas e vergonhosas do corpo humano.

Mas não é assim que Deus vê e nem que a Bíblia fala do seu e do meu órgão sexual, a Bíblia está cheia de referências boas sobre o sexo e sobre os órgãos sexuais, mesmo percebendo claramente que os tradutores tentaram disfarçar.

Na narração de Gênesis 2.7 vemos Deus esculpindo o homem do barro, isso foi um escândalo para os outros povos e religiões, principalmente para os gregos que acreditavam que nenhum deus poderoso poderia tocar na matéria, principalmente no barro como um operário fazia. Hoje não temos a dificuldade de acreditar que Deus, na criação, sujou a mão de barro, mas temos tremenda dificuldade de aceitar que Deus esculpiu o homem todo, até mesmo o pênis e o saco escrotal. Isso por causa da nossa cultura que passa de geração para geração, dizendo que os órgãos sexuais são algo sujo e profano, quase como um mal necessário.

Mas os judeus entenderam que o corpo do ser humano, os órgãos e principalmente o sexo era algo separado, sublime!

É interessante ver que, na nossa cultura, o que nos distingue externamente como povo de Deus, muitas vezes é a roupa, o terno. Na cultura judaica o povo era distinguido por uma marca no pênis. Hoje quando vamos fazer um juramento colocamos a mão na Bíblia, mas os judeus colocavam a mão nos órgãos genitais de quem eles estavam fazendo o juramento, como o servo fez com Abraão ao jurar trazer uma esposa para Isaque (Gn24.2). E o mais interessante que permanece até hoje é que nós, homens, quando vamos fazer xixi lavamos a mão antes de sair do banheiro, os judeus lavam ao entrar, antes de pegar no pênis, pois sabem que o que vão pegar é algo sagrado, esculpido e separado por Deus.

Se aprendermos a olhar para nosso corpo com uma visão mais bíblica, com a visão de Deus, teremos muito mais cuidados com ele. Se entendermos que o próprio Deus esculpiu cada pênis e vagina, esculpindo para sua honra e glória, não os colocaríamos em qualquer lugar.

Demorou para eu entender, mas hoje creio que Deus formou cada um com suas próprias mãos, todas as partes do nosso corpo, assim como o pênis e por isso somos tão especiais. Vejo que, por Deus ter pego um dia no meu pênis, tenho certeza que não quero profanar meu corpo e sim honrá-lo, usando da forma que Ele planejou.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Recalculando rota


Às vezes eu me identifico demais com Jonas. Outras vezes fico me perguntando. “Mano, como ele pode ser tão idiota? Ele não recebeu uma ‘profetada’. O próprio DEUS falou com ele e ainda sim ele fugiu?! (Jonas 1:1). Por outro lado, às vezes a gente foge da rota que estamos seguindo, mesmo que sem perceber. Outras vezes estamos na rota certa, mas não conseguimos saber aonde vai dar essa estrada. Então começamos nos desesperar, a tentar atalhos e outros subterfúgios pra conseguir “se encontrar”. E o que fazer quando saimos fora da rota ou simplesmente não sabemos o que fazer?
Em Mateus 6:21 existe um versículo muito conhecido, que normalmente usamos para enfatizar o lado “negro da força”.

“Pois onde estiver o seu tesouro, ai estará seu coração”

Por mais que a maioria das pregações que eu tenha ouvido sobre esse versículo tenha sido sobre colocarmos nosso coração no lugar certo, quero chamar a atenção para um outro detalhe. Esse versículo serve como uma bússola.
Quando eu chego muito tarde de São Paulo, normalmente desço na Rodovia e subo a pé pra casa. São uns 20 minutos de caminhada. Muito de longe da pra ver uma cruz bem no alto do meu bairro. É onde fica o cruzeiro. Minha casa fica duas ruas atrás dali. Mesmo pra quem não conhece o caminho, acharia fácil tendo o cruzeiro como “norte”. E é sobre isso o que esse versículo fala.
Se seu coração estiver em Cristo (literalmente na Cruz), mesmo que o caminho seja desconhecido, mesmo que esteja tudo escuro e ninguém pra te dizer aonde ir, você vai sempre conseguir andar para o “norte”.
Acho que a maioria das pessoas ouviu dos pais ou de outras pessoas que elas devem “pensar no futuro”, “se preparar” e outras frases relacionadas. São conselhos valiosos que realmente devemos nos atentar. Tive vários momentos de conversa esse final de semana sobre isso. Mas a falta de perspectiva, por vezes, nos deixam extremamente desanimados e o “se preparar para o futuro” (muitas vezes “nosso futuro egoísta”) acaba se sobrepondo ao presente. Não conseguimos viver o hoje porque nossa cabeça está toda lá na frente. E acabamos desistindo no meio do caminho. Achamos que o fato de não estarmos onde queríamos hoje, significa que é o fim da história.
Mas imagine, por exemplo, o povo de Israel. 40 anos no deserto e os únicos da geração que saíra do Egito e que entrára na terra prometida fora Josué e Calebe. Agora pense em Jesus. Ele viveu 33 anos na terra, como homem e sem pecar. Seu ministério começou aos 30 anos. Imagine ele com 29 anos de idade tendo essa conversa com Deus: “Pô, Pai! Você me mandou pra terra. Fazem 29 anos que eu to aqui fazendo móveis com meu pai terreno e até agora não fiz nada do que Tu tinha falado que eu ia fazer”. Tenho certeza que você também poderia citar milhares de exemplos como esses. Mas o ponto central disso é – eles não perderam o “norte” de vista.
Pra quem tem GPS no carro, acho que uma das frases mais chatas de se ouvir é “recalculando rota”. Significa que você fez algum desvio proposital ou simplesmente errou o caminho. Se você se sente desanimado, sem falta de perspectiva, se sente literalmente no fundo do poço, eu te convido a recalcular sua rota.
Sim, você pode voltar pra estrada. Digo, por que eu consegui voltar. Na verdade, acho que tenho minha rota recalculada todos os dias e isso só é possível pela graça, misericórdia e amor de Deus e não por merecimento próprio. E a cada vez que você recalcula essa rota, dá mais valor para o caminho, porque entende que fora dele, apesar de haver vários atalhos, podem haver vários destinos que podem, definitivamente, não ser o que você buscava. O caminho tá dificil, mas o norte tá vísivel ainda? Siga em frente. E mesmo que você não tenha ninguém para indicar a rota, haverão placas na estrada. Nos encontramos lá!

“Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre.Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar. Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado.”

(I Cor 9:25-27)


Rodrigo Silva

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Um afrodisíaco chamado santidade



Que o assunto mais falado entre os homens e, principalmente, entre os adolescentes é sexo, isso não é novidade pra ninguém, mas mesmo falando tanto do assunto, continua um mistério quando se fala em conquistar o sexo oposto. Os homens nunca entenderam direito as mulheres e percebo que o oposto acontece da mesma maneira.

Quando chegamos a puberdade, logo percebemos que o grande desafio dessa fase é: como conquistar alguém do sexo oposto? Sentimos uma forte necessidade de ser desejado pela mulher que nós escolhemos.

Partem para o ataque sem experiência nenhuma, pois os seus amigos estão na mesma situação e são muito orgulhosos ou tímidos para perguntar para as meninas ou para os mais velhos, quais são os caminhos.

Muitos agem igual o pavão, que arrepia suas penas mostrando o quão coloridas são. Meninos fazem isso com roupas, penteados e apetrechos, mas logo percebem que até são reparados por fazer isso, mas não atingem o objetivo de ser desejado.

Outros usam uma tática de camaleão, se camuflam e inventam coisas para tentar impressionar a garota, mas com o tempo são desmascarados e acabam caindo em descrédito, sendo isolados.

Mas o pior é quando dão ouvidos a maior besteira que já ouvi: as mulheres gostam de homens safados, que dão em cima de todas. Estes sofrem muito até perceber o quanto estão sozinhos e como será grande o caminho de volta.

O que nunca nos falaram é que o melhor afrodisíaco já inventado na conquista entre os jovens é a santidade. Isso mesmo que você leu!

No processo de paquera entre duas pessoas, várias coisas são importantes, como sinceridade, amizade, “beleza”, mas o que deixa uma pessoa encantada é quando ela vê que você tem princípios e que vai respeitá-la mesmo a desejando muito.

Com isso a mulher não resiste e se derrete na hora, pois é o que ela mais procura na vida, alguém separado com princípios e que a respeite.

Da mesma forma com as mulheres, vejo algumas achando que se transar, ou pior, engravidar do rapaz que gosta vai fazer ele desejar ficar com ela pra sempre. Isso não acontece, muito pelo contrário, só afastará mais ele.

O que atrai o homem e até o excita é ver uma mulher que se respeita e tem princípios, e que não negocia o que acreditar ser certo.

Não sei por que esconderam isso da gente, a formula planejada na matriz, que não tem efeitos colaterais e que nos ajuda na fase mais difícil de se aceitar e de conquistar.

Ser santo, além de agradar o Pai, é um ótimo afrodisíaco para conquistar quem você ama!